Três pessoas morreram e oito contraíram ferimentos, entre graves e ligeiros, resultado de um acidente de viação ocorrido sábado (21 de Setembro) em Nampula. A viatura envolvida no acidente seguia em direcção à Ribaué e transportava 8 músicos que iam participar de um showmício da Frelimo no distrito.
O caso deu-se a poucos metros da ponte de Namiconha, apurou o Boletim.
Atrás da viatura seguia uma motorizada dirigida por um agente da Polícia que se encontrava na companhia de uma mulher, ambos perderam a vida no local. Dos feridos, um morreu a caminho do hospital, totalizando 3 óbitos. Quatro com ferimentos ligeiros recebem tratamento no Hospital Rural de Ribaué e os restantes com ferimentos graves foram evacuados para o Hospital Central de Nampula, reportam os nossos correspondentes.
Nossos registos de mortes relacionados com a campanha eleitoral indicam 27 mortes até aqui, dos quais 15 em Nampula. Destes, três são agentes da Polícia que escoltavam caravanas da Frelimo.
Luta por fonte de água resulta em dezenas de feridos e casas incendiadas
Pelo menos 23 pessoas ficaram feridas e duas residências parcialmente incendiadas no Bairro de Matalane, Nacala Porto, em consequência de disputa de uma fonte de água entre simpatizantes da Frelimo e da Renamo. O caso deu-se quinta-feira à tarde quando simpatizantes da Renamo foram proibidos de beber água de uma fonte pública por um secretário de Bairro, que é da Frelimo. Três das vítimas, simpatizantes da Frelimo, ficaram internadas, estando um a receber cuidados intensivos no hospital local.
Duas senhoras, simpatizantes da Renamo, foram detidos acusadas de atear fogo na residência do secretário do Bairro.
Entretanto o delegado político da Renamo em Nacala, Gildo Ernesto Muquera, disse ao Boletim que nenhum dos detidos é membro do seu partido. “Seis membros do nosso partido ficaram feridos no incidente”, disse Muquera.
Faustino Loja, da Frelimo, contou a sua versão dos factos, refutando que o secretário do Bairro Matalane tenha proibido aos membros da Renamo de beber água da fontenária pública. “A caravana da Renamo cruzou-se com um conjunto de jovens que jogavam a bola e começaram a atirar pedras contra os jovens. Foi daí que iniciou a confusão.
A Polícia em Nacala-Porto recusou-se a prestar declarações sobre o sucedido. Na altura da confusão, a caravana da Renamo estava acompanhada por seis agentes da Polícia, que assistiram todo o desenrolar da confusão.