A províncias da Zambézia tem o nível mais baixo de recenseamento nas primeiras duas semanas. Apenas 17% de eleitores inscritos, a par de Gaza. Coincidentemente, é nesta província que se registam casos mais insólitos de problemas de recenseamento, como reportam nossos correspondentes.
Na cidade de Quelimane, os postos de Maquival, Madal, e Idugo estão encerrados há mais de uma semana por falta de carga nos Mobiles ID. Ouvido pelo Boletim, o STAE local disse que a paralisação dos postos se deve à falta de painéis solares. Ainda em Quelimane, o posto da EPC de Coalane não regista eleitores desde o Domingo devido a uma avaria no Mobile ID.
Em Milange, os postos da EPC de Marresso e Ponderane não estão a funcionar devido à insuficiência de equipamentos para o carregamento dos mobiles. Neste último, o recenseamento está paralisado desde o dia 15 de Abril. Por conta disso, dezenas de eleitores regressam as suas casas sem terem sido registados, reportam os nossos correspondentes. Os brigadistas afectos àqueles postos dizem ter comunicado o problema ao STAE local, o qual não avançou, até o momento, nenhuma solução à vista.
Em Mocuba, os postos de recenseamento da EPC de Chingoma e Cubeliua, estão há sete dias sem registar eleitores devido à falta de geradores.
No distrito de Inhassunge, o posto da EPC de Iluane, no povoado de Caocha, não está a registar eleitores há sete dias devido a avaria do mobile. Técnicos do STAE deslocaram-se ao local, na manhã de segunda feira, para reparar o equipamento.
Em alto Molocué, nenhum eleitor foi registado desde o dia 15 de Abril no posto da EPC de Nimala devido a uma avaria no gerador.
No Distrito de Gorué, posto da EPC Invacula, a 58 quilômetros do Posto Administrativo de Mepuagiua, foram registados apenas no primeiro dia dezoito potenciais eleitores até este momento. Segundo o supervisor do Posto de Recenseamento Eleitoral, o pastor David Murupa, a partir do 16 de Abril último a esta parte, o posto depara-se com problemas de falta de Material. O supervisor disse ter contactado o STAE distrital, mas ainda não tiveram resposta, aguardando a alocação do respectivo material.
As pessoas que se dirigirem ao local são mandadas voltar até que seja solucionado o problema e não se sabe até quando.